Lá na escola, nos meus 13-15 anos, todos os meus colegas (todos mesmo) zoavam uma garota. As garotas também tiravam sarro dela. Eu me perguntava “e se fosse comigo?” e por isso nem me envolvia na bagunça. Até hoje ela mora perto de casa, hora ou outra a visito.
Ela foi criada por tios que não eram muito afetuosos e só depois de adulta, com quase anos, se deu conta de que podia se ajudar.Extremamente inteligente (tem mais de 3 diplomas universitários e fala diversos idiomas), só sai de casa para ir ao trabalho (é professora), não se maquia ou faz as unhas.
A autoestima é uma característica que vai sendo desenvolvida desde a infância e vai variando conforme a vida “acontece”... criação da família e oportunidades oferecidas, afeto (ou a falta dele). Mas a baixa autoestima também pode vir de pessoas com família estruturadas, com bons empregos e belas, quando a pessoa se vê com depreciação e se considera menos que os demais a baixa autoestima pode emplacar uma depressão ou um estado de tristeza e insegurança, o que, segundo a Organização Mundial da Saúde, é um fator de risco para o suicídio.
E como combater isso? Seja amável com seus filhos, parentes e qualquer pessoa do seu convívio. Quanto a você, ame-se de forma incondicional e acredite no seu potencial. Fácil falar e difícil por em prática? Procure ajuda de um psicólogo/ psiquiatra/ psicanalista, profissionais aptos a entender e ajudar. Todos os dias, olhe-se no espelho e sinta orgulho do que vê, por dentro e por fora. Acredite que possa superar todos os seus problemas. Você pode mesmo!
Existe um blog bem bacana que ajuda muitas pessoas a conhecerem esse mau e estimula a busca pela “cura”. Não deixe de indicar para quem você acha que precisa: http://vigilantesdaautoestima.zip.net/
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