De uns tempos para cá, o videogame e aquele monte de brinquedos eletrônicos estão perdendo espaço – bem pequeno – para os brinquedos que fizeram a nossa infância. Feitos à mão, jogos educativos e muita nostalgia.
Acredito que é bom ter uma medida para estes dois tipos de brinquedos (educativos e tecnológicos), mas o que eu não sabia era que a “contação” de histórias para bebês e crianças ajuda não só no desenvolvimento infantil, mas também na integração dos pequenos com os pais, irmãos e professores.
Contar historinha é mostrar um mundo de fantasia, que desenvolve a imaginação das crianças e intimiza as relações. É como se o contador de histórias apresentasse o mundo lá fora para criança (claro, da forma mais doce que ela pode compreender. Ler o noticiário não é bacana). A prática não tem idade certa para começar e pode ser feita com o bebê ainda na barriga.
Como os pequenos aprendem imitando e repetindo os mais velhos, contar histórias ainda estimula o prazer pela leitura. Uma pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, revela que um em cada três leitores brasileiros se lembra de ter visto a mãe lendo algo para eles. 49% do público adulto considerado leitor (que lê cerca de um livro a cada três meses), se refere à figura materna como a pessoa que mais o incentivou. Entre adolescentes, esse número sobe para 73%.
Essa prática deve ser lúdica e divertida, sem cobranças ou tarefas. O Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo, atenta que tudo o que é feito com e para as crianças precisa ser envolvente e realizado com afeto. E ai, bora compra alguns livrinhos ou inventar uma historinha bem bacana?
03 novembro 2010
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Excelente texto. Parabéns.parar fumar e parar de fumar
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