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13 julho 2010

De carona com o perigo


Hoje pedi uma carona para o Sêo Josué, um vizinho muito simpático de 62 anos que leva, todas as manhãs, os dois netos pra escola. Como precisava chegar muito cedo na produtora, às 7h já estava na porta de casa esperando a carona de Brasília 72 bege.

O carro do vizinho tá super bem conservado... até que entrei e notei a dura realidade da Brazóca. Linda por fora e um risco de morte por dentro: sem encosto de cabeça, cintos frouxos e, o pior, sem cadeira especial para seus netos que ainda nem fizeram 5 anos. Um verdadeiro fora da lei!

Em uma batida as chances dos passageiros, em especial as crianças fora da cadeira de segurança, serem ejetados do carro é muito alto: estudos americanos demonstram que as cadeiras de segurança reduzem em 71 % o número de mortes de crianças de colo e em 54% as mortes de crianças entre 1 e 3 anos. O risco dos netos do Josué se machucarem em uma colisão com velocidade média é de 47%.

Com o cinto de segurança a mesma coisa: evita que os passageiros da frente, que devem ter mais de 10 anos, sejam ‘expulsos’ do carro numa colisão. Já o encosto ameniza aquele tranco do pescoço em freadas bruscas.

Todos estes itens de segurança são obrigatórios por lei e não é por besteira, salvam vidas mesmo. Se seu carro é antigão é só procurar oficinas pra fazer esta adaptação.

Vê só esse teste de segurança que comprova a eficácia do cinto:


Eu que não faço nada sem segurança, pedi pro meu vizinho parar o carro: “Ôoo sêo Josué, deu vontade de ir na caminhada. Deixa que eu levo as crianças pra escola!”.

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