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18 maio 2011

O irmão gêmeo do seu carro

Minha mãe me ligou muito desconfiada outro dia: “Fortunato, chegaram multas de trânsito de outras cidades pro seu pai... será que ele anda viajando sem mim, que está me traindo?”. Fiquei assustado no primeiro momento, mas logo comecei a notar que era impossível o meu coroa, que é tão prudente, receber tantas multas em poucos dias e em locais tão distantes. Um clone! Clonaram a placa do carro dele.

Essa fraude é muito comum e surpreende muita gente, causando inclusive esse tipo de desconfiança sem cabimento (como se não bastasse o dano financeiro, o moral). E não há como prever e combater um crime desses, mas você deve ficar atento à primeira multa que receber de lugares onde não esteve e tomar as seguintes atitudes:

1. Compareça ao plantão policial da Delegacia de Crimes de Trânsito da sua cidade para elaboração do boletim de ocorrência e vistoria do veículo, portando cópia dos seguintes documentos: Certificado de Registro do Veículo, Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo, RG e CPF ou CNH (+ original) e a notificação da multa (+original).

2. Se você já iniciou um recurso de multa, leve os protocolos e possíveis comprovantes.

3. Fotografe e leve impresso imagens da frente, traseira e laterais do seu veículo, bem como qualquer documento que você acredita que possa te auxiliar na comprovação de que se trata de uma fraude (recibos de pedágios do dia em outras regiões, por exemplo).

4. Resolvendo a fraude, prefira trocar a placa do seu carro.

Algumas vezes, mesmo confirmando que se trata de um clone e excluindo os pontos de sua carteira de habilitação, é preciso pagar as multas. Você pode entrar com um recurso no Detran – Departamento de Trânsito da sua cidade ou contratando um advogado. Boa sorte!

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