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05 agosto 2010

Pirateando até comida!

Ontem sai de uma montagem no centro de São Paulo morrendo de fome, quando me deparei com o maior auê em volta de uma barraca de lanches. Liguei o senso investigativo e ‘colei’ na roda. Era vendedor, consumidor e vigilância sanitária falando junto.

Os fiscais passaram em cada uma das barracas de alimentos (lanches, yakissoba, acarajé etc. etc. etc.), pegando amostras e testando a qualidade dos rangos vendidos. E o questionamento nem era a qualidade nutricional.

E depois de toda a confusão, barraca fechada e autuada, fui conversar com o fiscal para entender melhor a importância da fiscalização. Ele me contou que de cada 30 barracas de cachorro-quente fiscalizadas, 10 apresentaram bactérias nas salsichas que causam dor de barriga das bravas, além de coliformes fecais e outros micro-organismos, típicos das internações por infecções alimentares. Tenso.

Perguntei sobre os outros alimentos e ele disse que o hot dog é liberado para venda nas ruas (com licença da prefeitura), mas não há autorização para o yakissoba e o acarajé, por exemplo.

Quer saber a dica que ele me deu? O ideal é não comer nos ambulantes, mas se for o caso, já que são baratos e estão por todo o canto, veja se o carinha tem alvará da prefeitura (garantiu que quem tem deixa bem aparente) e se está tudo limpo e organizado. Se você passar mal, ligue para o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (tel 24h: 0800-555466) ou para a Prefeitura da sua cidade e relate o caso.

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