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07 dezembro 2010

Celular faz bem para as relações interpessoais. E para a saúde?

Esses dias no estúdio, a assistente do diretor não parava de reclamar de uma forte dor de cabeça. E sempre emendava aos múltiplos “ais” um “só pode ser por que não paro de falar no celular, “quem mandou dormir com o celular do lado do travesseiro”.

Entre uma risadinha de deboche, rolava um cochicho do tipo “será mesmo que o celular causa enxaqueca, câncer,...?”. Eu, que só acredito pesquisando em material confiável, fui atrás de uma justificativa para as dores de cabeça da Marina. E foi pesquisando que descobri que o estudo mais relevante ainda é considerado impreciso por alguns cientistas.

Há mais de 20 anos, logo no advento do celular, estudos são feitos para analisar a radiação eletromagnética emitida pelos celulares e os possíveis riscos à nossa saúde. O maior estudo feito sobre o assunto avaliou 14 mil pessoas em 13 países ao longo de 10 anos e acabou de ser concluído e trouxe várias respostas isoladas, do sim ao jamais.

O estudo da OMS - Organização Mundial da Saúde constatou que, no grupo de pessoas que tinham usado o celular durante pelo menos 1640 horas, o equivalente a 30 minutos de uso por dia durante 10 anos, havia 15% mais casos de glioma e 27% mais de meningioma (dois tipos de câncer cerebral). Entretanto, alguns cientistas mais céticos dizem que esses dados podem ser imprecisos, pois não acreditam que todos os participantes tenham dado respostas precisas, além de considerarem a amostra pequena.


A OMS pretende fazer um novo estudo com 350 mil usuários de celular para uma experimentação de 20 anos. Segundo o oncologista Lennart Hardell, da Universidade de Orebro (Suécia), o estudo da OMS já confirmou as descobertas, feitas por vários grupos, de que o celular aumenta o risco de câncer no cérebro.

Você acha que as 14 mil pessoas avaliaram de forma errada o seu ‘consumo’ de telefone celular a ponto de distorcer o estudo? (A Marina precisa saber desta!)

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