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09 dezembro 2010

De bem – e feliz – com o trabalho

Quando as pessoas falam do seu trabalho e os riscos causados por ele, pensamos em acidentes ou DORT (Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho, o antes chamado por LER). Entretanto, na verdade, o nosso dia-a-dia oferece muito mais riscos do que imaginamos ou lemos nas matérias sobre saúde.

Mas como a vida não é fácil e temos que ir à luta (tô falando de trabalho – rs), você pode começar avaliando os riscos que o seu cotidiano te oferece e ver medidas preventivas, escrevendo numa planilha com coisas simples, como atravessar a rua e pegar o transporte coletivo ou trânsito, a, até mesmo, atividade mais complexas, como transportar cargas pesadas/ importantes ou reuniões estressantes com o chefe ou cliente.


. Indo ou retornando do trabalho, esteja sempre atento em aglomerados de pessoas e carros para evitar acidentes (colisões entre veículos, quedas nas ruas, empurra-empurra nas plataformas de trem e metrô são alguns exemplos).

. Nunca trabalhe sem itens de segurança, como capacetes, óculos, roupas especiais e cintos de segurança, se for o caso da sua profissão.

. Não aceite manusear equipamentos ou máquinas se você não estiver treinado para isto. Grande parte dos acidentes e mutilações no local de trabalho acontece quando profissionais não capacitados para uma função são designados a realizá-la.

. Esteja o mais confortável possível em sua mesa e evite movimentos repetitivos, utilize cadeiras, monitores e outros equipamentos de acordo com a sua altura e postura (Aqui tem um post que fala mais sobre DORT http://avidanaotemduble.blogspot.com/2010/09/pegando-suave-no-trabalho.html).

. Não admita o assédio moral. Denuncie ao Departamento de Recursos Humanos da sua empresa caso esteja sendo exposto a situações humilhantes e constrangedoras. Sempre reúna provas a seu favor.

. Não se estresse! Mas como, não é mesmo? Tente separar sua vida pessoal do trabalho. Pessoas com “garra” e conhecimento técnico se estressam menos que os demais grupos de profissionais. Por isso, tente resolver tudo de forma profissional (e técnica). Não espere se sentir estresse ou depressão para sinalizar o problema a um psicólogo.


Esses itens foram tirados de um projeto do Observatório Social que ganhou o prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, e considera esses os riscos mais frequentes e preocupantes do trabalho.

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