E não é que Mari, minha priminha de 7 anos está com Diabetes?! E foi durante a consulta que sua mãe descobriu que a doença é muito mais comum do que imaginamos: 4% da população mundial (285 milhões) tem a doença, sendo que metade dessas pessoas não sabe. Talvez por descuido ou falta da informação correta, já que muita gente ainda acredita que a sua grande causadora seja a ingestão de açucares.
Como no caso da Mari, cada dia mais crianças sofrem com diabetes e obesidade, por questões hereditárias e cotidianas, como alimentação inadequada e sedentarismo. E embora a diabetes não tenha cura, é possível para qualquer paciente retardar as consequências com tratamentos médicos e hábitos saudáveis (alimentação e exercícios físicos), para isso é importante procurar um médico e entender melhor o seu tipo de diabete:
Tipo 1: característico das crianças e jovens, quando as células produtoras de insulina, hormônio responsável pelo controle de glicose, não funcionam. É necessário medicação do hormônio desde o diagnóstico.
Tipo 2: é a mais comum, presente em adultos. Tem diminuição da produção de insulina e resistência à sua ação. O médico deve analisar o melhor tratamento de acordo com cada caso.
Gestacional: Em algumas gestantes os hormônios da gravidez provocam resistência à insulina. Algumas vezes, o quadro é revertido após o parto, em outros se cria a predisposição, por isso, exige tratamento com cuidados especiais.
Outros tipos: quando a diabete está associada a outras doenças, uso de certos medicamentos, entre outras causas mais raras.
É fácil perceber que a Diabetes pode pegar qualquer pessoa. Por isso, não deixe de fazer acompanhamento médico e realizar os exames solicitados. Muito mais importante que diagnosticar é prevenir. E prevenir não significa abdicar-se de delícias doces ou ter que virar maratonista, basta ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios no seu ritmo e procurar um endocrinologista. ;D
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