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17 setembro 2010

Ídolo de dublê boa coisa não é!

Muitos dublês se encantaram pela profissão por admirar um bom ator de filmes de ação. Além de vários atores, eu admiro aqueles caras que se jogam na aventura, nos esportes ultrarradicais, embrenham matas e encaram animais selvagens.

Parece letras de um romance épico, mas é isto que me impulsionou na profissão: colocar na cabeça uma aventura, estudar seus riscos, planejar e mandar ver. Aqui vai a minha lista dos maiores aventureiros de todos os tempos:

#1 Reinhold Messner (1944) Escalou todas as montanhas com mais de 8 mil metros do mundo numa época em que não existiam todos os equipamentos de sobrevivência. Fez o Everest duas vezes, uma sem oxigênio adicional, outra sozinho. ‘Há quem diga’ que ele abriu os caminhos pra esta montanha que é uma lenda viva (e eterna). Montanhista que é montanhista sonha em ter o estilo rápido e leve de Messner.

#2 Beryl Markhan (1902-1986) Em 1936 ela cruzou em voo solo o Atlântico de Leste a Oeste. Foi a primeira mulher nesta modalidade, acumulou recordes, mantinha-se linda e rendeu romances dignos de livros (viraram livros mesmo). Por que mulher consegue conciliar tudo e fazer bem?

#3 Thor Heyerdahl (1914 - 2002) Thor queria defender o pode de migração do ser humano. Em 1947 colocou mais 5 aventureiros numa jangada de madeira e remou por 8 mil Km do Peru ao Pacífico Sul. Arquitetos navais não acreditavam que ele sairia do Peru, quanto mais ir tão longe. Escreveu seu livro e provou muito sobre a vontade de realizar algo importante.

#4 Lynn Hill (1961) Sabe a cena inicial de ‘Missão Impossível 3’ em que o Cruise escala rochas usando apenas uma cordinha de nada? Lynn fez isso em 1993 escalando os 1000m do Via Nose, EUA. Usava pés, mãos e essa cordinha de nada. Voltou sem uma unha quebrada (rs).

#5 Doug Ammons (1957) O que Ammons fez pelo caiaque ninguém fará. Da sua primeira façanha em 1990 até hoje, nenhum aventureiro repetiu: descer uma das mais torrenciais corredeiras do Grand Canyon com 69 quilômetros. Repetiu a façanha 2 anos depois sozinho.


Dos aventureiros já falecidos, nenhum foi na prática do esporte. Coincidência? Não. Preparo físico e muita prevenção de riscos. Nada como viver pra contar. ;D

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