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10 setembro 2010

Sexta-feira: dia internacional da bebedeira!

Em plena sexta encontro um estudo gringo sobre o consumo de álcool entre estudantes.

Uma pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, estudou o comportamento de 300 estudantes universitários , 90% deles bebedores frequentes e assumidos. A ideia era estimar o quanto as pessoas conhecem seus próprios limites na hora de beber e se há ‘aprendizado’ com as experiências ruins por conta do excesso de álcool.

66% dos voluntários são mulheres, o que faz nosso senso comum achar que foi moleza esse estudo. Mas o que os cientistas dizem é que é muito difícil analisar o seu passado alcoólico, as experiências ruins e aprender com elas. “As pessoas não estimam corretamente a própria bebedeira nem enquanto bebem nem no dia seguinte, quando se lembram das “besteiras” que fizeram”, diz os cientistas.

Foi perguntado aos estudantes quantos drinks eles achavam necessário para que embriagassem geral (rs) e passassem por todas aquelas coisas ruins. O respondido foi bem diferente da realidade que o corpo aguenta. As colunas escuras são o que eles responderam que precisam beber pra passar mal. As colunas claras mostram a verdade (rs). Veja só:















(da esquerda para direita: vomitar, ter relação sexual indesejada, ter ressaca, desmaiar)

Mas como toda ressaca passa, a maior parte dos estudantes que deram as piores estimativas sobre seus limites, são justamente aqueles que declararam beber e sofrer os tais efeitos ruins da bebida alcoólica com maior frequência. Ou seja, aquela máxima de aprender com os próprios erros realmente não funciona muito bem quando tem álcool na história.

A pesquisa na íntegra está aqui: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2757258/ (em inglês)

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